Casa que acolhe

É fresca quando o ar está quente
Oferece lugares para sentar e escrever
Veste cores que vestem quem lá fica
Cheira a hortelã e a terra molhada
Ilumina caminhos tranquilos
Pertence a quem lhe pertence
Guarda os objectos nos seus precisos lugares
E guarda também segredos para sempre
Ecoa histórias e canções de embalar
Dorme quando se lá dorme e acorda ao primeiro olhar





Com este afecto antigo, para o Nuno