O Amor é cego e a Loucura é o seu guia
É uma história linda, que não conhecia...
e que me contou um amigo e irmão muito querido:
Mi linda amiga buenas tardes........
e que me contou um amigo e irmão muito querido:
Mi linda amiga buenas tardes........
déjame que te cuente una cosa::::::.
Dicen que un día los sentimientos decidieron jugar al escondite en el jardín de los dioses y de las diosas...... el juego lo propuso la locura y todos aceptaron de buena gana...... echaron a suertes y le toco buscar a los sentimiento a la tranquilidad...... se apoyó sobre un hermoso árbol y empezó a contar. mientras todos los demás sentimientos se escondían; la belleza se escondió en una linda flor, la tristeza en el lodo de un charco de lluvia, la inteligencia en el hueco de una piedra, dónde también se había escondido la rapidez que como es tan rápida se adelantó y así todos los sentimientos menos el amor que no sabía donde esconderse.......
Cuando la tranquilidad iba a terminar de contar el amor de un salto se escondió detrás de un florido y espinoso rosal. De este modo empezó el juego, la pereza fue la primera en ser descubierta, pues apenas se había escondido y así pasaron las horas hasta que llego la hora de abandonar el jardín de los dioses y de las diosas pues se iba a cerrar. Todos los sentimientos salieron de sus escondites menos el amor que se había quedado profundamente dormido detrás del florido y espinoso rosal......
Entonces la locura que se sentía responsable pues ella había propuesto el juego empezó a buscar y a llamar al amor por todo el jardín,. pero nada el amor estaba tan dormido que no se desperto. Y en un arranque de locura la locura movio con fuerza el rosal sin saber que detrás de él estaba escondido el amor, entonces pasó algo terrible. Dos espinas agudas del rosal se le clavaron en los ojos al amor dejandolo ciego. Desde entonces el AMOR es ciego y le acompaña la locura...
Cuando la tranquilidad iba a terminar de contar el amor de un salto se escondió detrás de un florido y espinoso rosal. De este modo empezó el juego, la pereza fue la primera en ser descubierta, pues apenas se había escondido y así pasaron las horas hasta que llego la hora de abandonar el jardín de los dioses y de las diosas pues se iba a cerrar. Todos los sentimientos salieron de sus escondites menos el amor que se había quedado profundamente dormido detrás del florido y espinoso rosal......
Entonces la locura que se sentía responsable pues ella había propuesto el juego empezó a buscar y a llamar al amor por todo el jardín,. pero nada el amor estaba tan dormido que no se desperto. Y en un arranque de locura la locura movio con fuerza el rosal sin saber que detrás de él estaba escondido el amor, entonces pasó algo terrible. Dos espinas agudas del rosal se le clavaron en los ojos al amor dejandolo ciego. Desde entonces el AMOR es ciego y le acompaña la locura...
A flor do jardim dos deuses e das deusas, que ao meu amigo ofereço para enfeitar a sua história
A derradeira viagem
Entroncamento, linha 6 Norte, destino Marvão – Beirã.
Hoje, dia 28 de Janeiro do ano 2011, os comboios de Portugal preparam-se para mais um luto…
E todos aqueles que ainda acreditavam numa saudável e profícua ligação entre os litorais e os interiores, acrescentarão dentro de poucos dias, no meu caso, hoje, mais um registo nostálgico e triste às listas imparáveis de patrimónios culturais que passam à história.
Parece que não estão reunidas as condições… Fala-se de contenção de custos! Duas viagens diárias, ou seja quatro, que ligam a urbanidade à ruralidade… Será muito? Faça-se uma mas não nenhuma!
Passaremos a ter que recorrer aos autocarros e boleias de automóvel que se alimentam à grande desse precioso líquido que conduziu o mundo ao impasse social e económico…
É durante a minha última viagem neste maravilhoso engenho, que ao longo dos últimos 13 anos me ligou à minha terra natal, Lisboa, e que não sendo eléctrico, poderia sê-lo - aí sim, tratar-se-ia de investimento a longo prazo para contenção de custos –, que escrevo estas palavras amarguradas, desalentadas, revoltadas.
A carruagem vai bem composta, não estando cheia. Trocam-se olhares cúmplices entre jovens, velhos, anónimos, rurais e novos rurais, urbanos desenganados. São 16 horas, de um dia igual aos outros e será para mim um dia inesquecível, que levarei comigo desta passagem…
O Rio Tejo olha-me assim uma última vez e eu olho-o de volta com a minha velha sony digital. O leito esvazia-se das águas que escorrem com pressa em direcção ao Mar. O “ridículo” Castelo de Almourol ergue-se do meio do caudal qual um D. Quixote esquecido. E casas que choram baixinho, umas, capelas sem culto, outras, regaços sem crianças. Outras, adoptadas pelas cegonhas que perderam o Sul, como ninhos deste minúsculo ninho estragado.
Santa Margarida que nos dê ordem! Pensam alguns que só vêem ao perto.
Canaviais despenteados escondem do meu olhar os velhos olivais abandonados, e um suave perfume a eucalipto chega-me pela porta aberta no apeadeiro. Estes lugares singulares por onde nunca mais o meu olhar correrá… Este embalar aconchegante que me faz escrever o que não voltarei a sentir. Como partes do corpo e da alma que me são arrancadas pouco a pouco.
Leve-me o Rio, enquanto ainda me movo e penso.
Eu saio aqui…
Hoje, dia 28 de Janeiro do ano 2011, os comboios de Portugal preparam-se para mais um luto…
E todos aqueles que ainda acreditavam numa saudável e profícua ligação entre os litorais e os interiores, acrescentarão dentro de poucos dias, no meu caso, hoje, mais um registo nostálgico e triste às listas imparáveis de patrimónios culturais que passam à história.
Parece que não estão reunidas as condições… Fala-se de contenção de custos! Duas viagens diárias, ou seja quatro, que ligam a urbanidade à ruralidade… Será muito? Faça-se uma mas não nenhuma!
Passaremos a ter que recorrer aos autocarros e boleias de automóvel que se alimentam à grande desse precioso líquido que conduziu o mundo ao impasse social e económico…
É durante a minha última viagem neste maravilhoso engenho, que ao longo dos últimos 13 anos me ligou à minha terra natal, Lisboa, e que não sendo eléctrico, poderia sê-lo - aí sim, tratar-se-ia de investimento a longo prazo para contenção de custos –, que escrevo estas palavras amarguradas, desalentadas, revoltadas.
A carruagem vai bem composta, não estando cheia. Trocam-se olhares cúmplices entre jovens, velhos, anónimos, rurais e novos rurais, urbanos desenganados. São 16 horas, de um dia igual aos outros e será para mim um dia inesquecível, que levarei comigo desta passagem…
O Rio Tejo olha-me assim uma última vez e eu olho-o de volta com a minha velha sony digital. O leito esvazia-se das águas que escorrem com pressa em direcção ao Mar. O “ridículo” Castelo de Almourol ergue-se do meio do caudal qual um D. Quixote esquecido. E casas que choram baixinho, umas, capelas sem culto, outras, regaços sem crianças. Outras, adoptadas pelas cegonhas que perderam o Sul, como ninhos deste minúsculo ninho estragado.
Santa Margarida que nos dê ordem! Pensam alguns que só vêem ao perto.
Canaviais despenteados escondem do meu olhar os velhos olivais abandonados, e um suave perfume a eucalipto chega-me pela porta aberta no apeadeiro. Estes lugares singulares por onde nunca mais o meu olhar correrá… Este embalar aconchegante que me faz escrever o que não voltarei a sentir. Como partes do corpo e da alma que me são arrancadas pouco a pouco.
Leve-me o Rio, enquanto ainda me movo e penso.
Eu saio aqui…
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