Voltas da vida
Neste sempre-lugar que é entre a terra e o céu, entre o cheio e o vazio, entre o negro e a luz, vou, volto, parto novamente e regresso, respiro, descanso, e aí vou outra vez nesta bela viagem de baixo para cima.
(A)riscar em Castelo de Vide
Trata-se de uma exposição patente na bela igreja de São João, em Castelo de Vide.
Tive o privilégio de ser guiada pelo seu autor, Luís Pedro Cruz, um arquitecto que conheci há 20 anos ali, na região onde vivi durante cerca de 15.
Ali nasceram dois dos meus três filhos.
Ali, muitas vezes guiada pelo Luís Pedro, descobri a paixão pelo território construído e pela possibilidade de me relacionar intensa e verdadeiramente com a vida através da prática da Arquitectura.
Ali descobri como SOU dos lugares aos quais me ligo.
Sou dos lugares onde trabalho. Sou dos lugares onde sinto afectos. Sou dos lugares onde durmo e acordo. Sou dos lugares onde sinto o cheiro da terra ou o cheiro da casa. Sou dos lugares onde o Sol me aquece e a chuva me molha. Sou dos lugares onde a minha sombra fica gravada numa parede caiada ou na água de uma fonte. E este não é outro assunto. É realmente o mesmo assunto!
O lugar, as pessoas, o território, o clima, a paisagem, a organização social, os costumes, os cheiros, as cores, as texturas, as vontades e as tristezas das pessoas, as matérias...
Estou profundamente grata ao Luís Pedro por esta grande janela que me abriu e mais ainda por me ter mostrado há poucos dias como esta paixão pela arquitectura nunca esmorece, renasce de cinzas, ergue-se de quaisquer abalos. É uma crença que nos liga à vida e ao lugar.
Quem esteja por perto ou mesmo longe, pois vale bem o trajecto, aproveite!
Raramente se pode sentir a paixão pela Arquitectura pela voz e presença do próprio, do apaixonado, do arquitecto.
Tive o privilégio de ser guiada pelo seu autor, Luís Pedro Cruz, um arquitecto que conheci há 20 anos ali, na região onde vivi durante cerca de 15.
Ali nasceram dois dos meus três filhos.
Ali, muitas vezes guiada pelo Luís Pedro, descobri a paixão pelo território construído e pela possibilidade de me relacionar intensa e verdadeiramente com a vida através da prática da Arquitectura.
Ali descobri como SOU dos lugares aos quais me ligo.
Sou dos lugares onde trabalho. Sou dos lugares onde sinto afectos. Sou dos lugares onde durmo e acordo. Sou dos lugares onde sinto o cheiro da terra ou o cheiro da casa. Sou dos lugares onde o Sol me aquece e a chuva me molha. Sou dos lugares onde a minha sombra fica gravada numa parede caiada ou na água de uma fonte. E este não é outro assunto. É realmente o mesmo assunto!
O lugar, as pessoas, o território, o clima, a paisagem, a organização social, os costumes, os cheiros, as cores, as texturas, as vontades e as tristezas das pessoas, as matérias...
Estou profundamente grata ao Luís Pedro por esta grande janela que me abriu e mais ainda por me ter mostrado há poucos dias como esta paixão pela arquitectura nunca esmorece, renasce de cinzas, ergue-se de quaisquer abalos. É uma crença que nos liga à vida e ao lugar.
Quem esteja por perto ou mesmo longe, pois vale bem o trajecto, aproveite!
Raramente se pode sentir a paixão pela Arquitectura pela voz e presença do próprio, do apaixonado, do arquitecto.
Estendais, chaneza ou lhaneza
Não conhecia estas palavras, chaneza e lhaneza.
cha·ne·za |ê|
substantivo feminino
1. Planura de um terreno baixo.
2. Lhaneza.
3. Singeleza cativante.
"chaneza", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/chaneza [consultado em 07-06-2019].
lha·ne·za |ê|
(lhano + -eza)
substantivo feminino
1. Qualidade do que é lhano.
2. Afabilidade; simplicidade; lisura; candura.
"Lhaneza", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/Lhaneza [consultado em 07-06-2019].
No entanto elas povoam o meu dia a dia, aparecem no meu prosaico campo de visão e surpreendem-me.
Gosto de estendais e da roupa que seca ao vento e ao sol.
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